De acordo com um levantamento feito pelo DeclareCerto IOB, entre 13 países pesquisados, o Brasil está em uma faixa intermediária, quando o assunto são as alíquotas para pessoa física.
Por aqui, as alíquotas variam de 0 a 27,5%, sendo de zero para quem recebe até R$ 17.989,80 por ano; de 7,5% para ganhos entre R$ 17.989,51 a R$ 26.961; de 15% para R$ 26.961,01 a R$ 35.948,40; de 22% para ganhos de R$ 35.948,41 a R$ 44.918,28; e de 27,5% para aqueles que recebem acima de R$ 44.918,28.
Na Inglaterra, por exemplo, a maior alíquota chega a 50%, em Israel varia de 10% a 45%, na Itália de 23% a 43%. Por outro lado, na Jamaica, as alíquotas para o imposto de renda de pessoas físicas ficam entre 3% e 5%.
Pessoa Jurídica
Se as alíquotas para o imposto de renda de pessoas físicas não estão entre as maiores, o mesmo não se pode dizer das alíquotas do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica).
As taxas mais comuns no País ficam em torno de 34%, menor apenas do que o valor máximo federal nos Estados Unidos, de 35%, e da Argentina, também 35%.
Neste sentido, a menor alíquota, dentre os países pesquisados, está na Bulgária, de apenas 10%, conforme tabela a seguir:
Alíquotas | ||
País | IRPF | IRPJ |
Inglaterra | 0-50% | 21-28% |
Israel | 10-45% | 25% |
Alemanha | 0-45% | 29,8% (em média) |
Itália | 23-43% | 31,4% |
Estados Unidos | 0-35% (fed) 0-10,55% (est) | 0-35% (fed) 0-12% (est) |
Chile | 0-40% | 17% |
Argentina | 9-35% | 35% |
Brasil | 0-27,5% | 34% |
Eslováquia | 19% | 19% |
República Tcheca | 15% | 20% |
Rússia | 13% | 13-20% |
Bulgária | 10% | 10% |
Jamaica | 3-5% | 33,3% |
Fonte: DeclareCerto IOB |
Gladys Ferraz Magalhães
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