Os encargos que pesam sobre a tarifa industrial de energia podem fazer com que o Brasil perca para o Paraguai Investimentos no setor de alumínio. Na análise que está sendo feita por alguns industriais, pesa a favor do país vizinho justamente a energia barata e abundante da metade de Itaipu a que eles têm direito. Energia essa que pode ser oferecida sem o grande cardápio de encargos e tributos que encarecem os mesmos megawatts do lado brasileiro. "Há indústrias brasileiras que estão estudando ir para o Paraguai para produzir lá e exportar para o Brasil", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa. Segundo ele, o setor de alumínio, que depende de grande quantidade de energia para operar, está entre os que estudam a possibilidade de investir no Paraguai para se beneficiar do Preço da energia de Itaipu. "O setor de alumínio é pressionado pela competitividade", disse. A energia elétrica representa cerca de 35% do custo de Produção do alumínio. Em um cenário em que, segundo a Abrace, a Carga Tributária sobre a tarifa de energia elétrica chega a 51,6%, a competitividade do setor fica ameaçada. "A tarifa industrial do Brasil é a 3ª maior do mundo, perdendo apenas para as da China e Alemanha", disse o coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Eduardo Spalding. A Abrace, avalia que é preciso mais transparência e simplificação dos cálculos das tarifas, pois, além de caras, elas acabam sendo imprevisíveis.quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Encargos sobre energia afastam investimentos
Os encargos que pesam sobre a tarifa industrial de energia podem fazer com que o Brasil perca para o Paraguai Investimentos no setor de alumínio. Na análise que está sendo feita por alguns industriais, pesa a favor do país vizinho justamente a energia barata e abundante da metade de Itaipu a que eles têm direito. Energia essa que pode ser oferecida sem o grande cardápio de encargos e tributos que encarecem os mesmos megawatts do lado brasileiro. "Há indústrias brasileiras que estão estudando ir para o Paraguai para produzir lá e exportar para o Brasil", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa. Segundo ele, o setor de alumínio, que depende de grande quantidade de energia para operar, está entre os que estudam a possibilidade de investir no Paraguai para se beneficiar do Preço da energia de Itaipu. "O setor de alumínio é pressionado pela competitividade", disse. A energia elétrica representa cerca de 35% do custo de Produção do alumínio. Em um cenário em que, segundo a Abrace, a Carga Tributária sobre a tarifa de energia elétrica chega a 51,6%, a competitividade do setor fica ameaçada. "A tarifa industrial do Brasil é a 3ª maior do mundo, perdendo apenas para as da China e Alemanha", disse o coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Eduardo Spalding. A Abrace, avalia que é preciso mais transparência e simplificação dos cálculos das tarifas, pois, além de caras, elas acabam sendo imprevisíveis.
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